By Samandra

Me at Fox 13 News

07 Sep 2018

This week was super exciting. I was invited by Mary Ann Horne, aka Muchacha Mary, who is the makeup guru for the segment The Place at Fox 13 News, to take the behind the scenes pictures of the show that was aired at 1 pm. The show featured a family that has a 5-year-old son with leukemia and intended to bring awareness to Childhood Cancer.

This was the first time that I have been to a TV Studio, and being a big fan of media, this was such a cool experience for me.

Something funny that happened that day is that I heard someone saying “Portuguese”, I was like, I speak Portuguese! So I started to talk to this 70ish man. He was reading a Harry Potter book in Portuguese. He told me that he served a mission to my church 50 years ago on my State in Brazil. Later he told me that his son was being interviewed on the current show. His son comes out from the recording room, and everybody starts to crowd around him wanting for a picture. I had no idea who he was until I posted a picture of me and him on my Instagram stories (see it here) saying “I don’t know who is him, but everybody wanted a picture with him, so I got mine too. lol” Then, someone replies me saying that he was Lou Ferrigno, the Hulk actor! Crazy uh?! I’m terrible with celebrities faces and names, and I had no idea that I was close to someone as famous as him.

RELATED POSTS:

Visita na Fox 13 News

07 Sep 2018

Essa semana foi muito boa! Fui convidada pela Mary Ann Horne, aka Muchacha Mary, que é a maquiadora especialista do segmento The Place no Fox 13 News, para fotografar o por trás das câmeras do programa que saiu às 13h. O programa estava mostrou uma família que tem um filho de 5 anos com leucemia, e o intento foi de conscientizar sobre Câncer Infantil.

Essa foi a primeira vez que estive num estúdio de televisão, e sendo uma grande fã de mídias, foi uma experiência muito legal pra mim.

Algo engraçado que aconteceu, foi que ouvi alguém falando a palavra “português”, e eu disse, eu falo português! Então comecei a conversar com um homem que tinha seus 70 anos. Ele estava lendo o livro Harry Potter em português. Ele me disse que ele serviu uma missão pra minha Igreja em Santa Catarina 50 anos atrás. Depois ele me falou que ele era o pai da pessoa que estava sendo entrevistada naquele momento. O filho dele sai da sala de gravação, e um monte de gente quer tirar fotos com ele. Eu não tinha ideia de quem ele era, mas alguém me colocou pra tirar foto com ele e fui. Eu não tinha ideia de quem ele era até quando postei no meu Instagram stories (veja a foto aqui) algo dizendo “Não sei quem ele é, mas todo mundo tava querendo uma foto com ele, e eu tirei a minha também. Haha” Aí, alguém no Instagram me responde dizendo que ele é Lou Ferrigno, o ator do Hulk. Que doidera né?! Eu sou horrível com nomes e caras de celebridades, e eu não tinha ideia que estava tão perto de alguém famoso como ele.

RELATED POSTS:

BE YOU: How it All Started

21 Jul 2018

I grew up skinny in a country of curvy women, and this wasn’t easy on me. While going to school, it seemed that all the other girls had a prettier body mine. My eyes couldn’t stop noticing and comparing their bodies to my own. They had thicker legs, while I could almost see the bones of mine. They had a round knee, while I could see mine popping up. They had a round booty, while my bones hurt me if I had to be seated for a while. I could count my ribs, and I had a flat stomach.

I got a lot of nicknames for being skinny, such as a stick, cricket, broomstick, and so on. I don’t really want to dig more to remember all the other nicknames they called me, as just thinking about it my stomach sick. People often think that pointing to someone how skinny they are is not a problem. But I disagree. I think that the same way that you shouldn’t point out that someone is fat, you shouldn’t point out that someone is skinny. You may that a skinny person is okay about that, but you don’t really know how this person really feels about it.

A minha vida toda fui magricela, num país que é cheio de mulheres com “corpão”, e não foi nada fácil pra mim. Na escola, parecia que todas as outras meninas tinham um corpo mais bonito que o meu. Meus olhos não paravam de comparar o corpo delas com o meu. Elas tinham pernas grossas, enquanto eu podia quase ver os ossos nas minhas. Elas tinham um joelho que não era ossudo como o meu. Elas tinham bunda, enquanto eu não tinha nada e doía quando sentava. Eu poderia ver minhas costelas, e não tinha barriga nenhuma.

Ganhei um monte de apelidos por ser magra, como vareta, grilo, cabo de vassoura, e aí vai. Mas nem quero pensar mais nisso e tentar lembrar dos outros apelidos que me chamavam, porque só de pensar me deixa pra baixo. Muitas vezes as pessoas acham que não tem problema algum ficar falando sobre alguém ser magro. Mas não concordo. Da mesma forma que a gente não deve ficar chamando os outros de gordo, também não devemos ficar chamando os outros de magro, ou por alguns desses apelidos que machucam a gente.


(Me when I was 7 years old)

My wish was then to be like those women. I wanted to have those curves. I envied girls that were overweight. I wished to have thicker legs, a protruding belly, and a round booty. So I started to do some exercises to gain weight. The unhealthier the food was, the more calories it seemed to have, and that was what I would choose to eat. Besides the exercises to gain weight (which weren’t many that I knew) I didn’t exercise so I wouldn’t lose weight.

I did so many other things to gain weight which now I know now that it wasn’t good for my body, although, I didn’t gain weight, and I got some health issues for doing it.

Five years ago when I left Brazil, I was weighing 88 lbs. Although I’m 5’’, this was considered underweight. The meal habits here in the States are different from Brazil, and that started to help me to gain weight. Here in the States the main meal is the dinner, while in Brazil it’s lunch. As I was used to the Brazilian way I had a bigger lunch, and then I would have dinner with the family I lived with. In Virginia, I reached 110 lbs and later in Utah, I reached 118 lbs. These last few months I have lost weight, and I’m back to the 110 lbs. I realized that 118 lbs was a little too much to me, and I have been feeling good about my current weight.

I took a class of Science of Wellness last term at BYU which taught me the skills to exercise, eat healthier, and maintain the weight that you want. I liked it so much that I decided to take a Nutrition class this Summer term. I have learned so many things that I never thought about, and I realized how much I have mistreated this body that has been done so much to me.

I have been exercising, choosing healthier meals, slowing down, reducing stress, and so many other things that have improved my quality of life. Having learned so much lately I had a great desire to share these things with others, as I know that I’m not the only one who struggles with this. No matter if your goal is to lose or gain weight, or just to keep as you are, I think that I have some good insights to share to help you to be happy and love your body.

What has been your struggle? Do you wanna share with me?

Tudo o que mais queria então, era ser como essas mulheres. Eu queria ter um corpão. E eu invejava as meninas que eram cheinhas. Eu queria ter pernas grossas, queria ter pneuzinho, e bunda. Eu fiz alguns exercícios pra ganhar peso. Quanto mais gordurosa uma comida parecia, mais calorias devia ter, e isso seria o que eu iria comer. Tirando desses exercícios pra engordar (não tinham muitos) eu não me exercitava pra não perder peso.

Eu fiz tantas outras coisas pra ganhar peso, e muitas que hoje vejo que não eram nada saudáveis. Acabei não engordando, e acabei com uns problemas de saúde por conta das minhas escolhas.

Cinco anos atrás quando eu saí do Brasil, eu estava pensando 40 kilos. Apesar de eu ter 1,50, eu era considerada desnutrida. Os hábitos de alimentação aqui nos EUA são bem diferentes dos do Brasil, o que contribuiu pra eu começar a engordar. Porque aqui nos EUA eles tem a janta como a refeição principal, e eu ainda não me desacostumei dos hábitos de almoçar algo grande, eu acabava almoçando e jantando algo grande. Quando morei em Virginia engordei e comecei a pesar 49 kilos, e depois aqui em Utah fui pros 53 kilos. Acabei perdendo um pouco de peso nesses últimos meses e estou de volta aos 49 kilos. Mas me sinto melhor assim, já que acho que 53 kilos tava um pouco demais pra mim.

Eu fiz uma aula na faculdade onde estudo no semestre passado chamada Ciência do Bem-Estar. Aprendi tanto nessa aula sobre se exercitar, comer saudável, e manter um peso que você quer. Eu gostei tanto dessa aula que resolvi fazer uma aula de Nutrição nesse semestre. O legal das faculdades aqui, é que mesmo que você estude algo totalmente não relacionado, você pode fazer aulas do que quiser. Na verdade, algumas aulas desse tipo fazem parte dos requerimentos, já que você precisa aprender um pouco de tudo.

Eu tenho me exercitado, comido coisas mais saudáveis, descansado mais, reduzindo estresse, e tantas outras coisas que tem melhorado minha qualidade de vida. Eu aprendi tanto nesses últimos semestres que pensei que queria compartilhar aqui com vocês, já que sei que não sou a única que passa por coisas assim.

Agora me conta, com o que você tem se debatido? Emagrecer? Engordar? Conta pra mim?

RELATED POSTS: